
Quero destacar o desempenho das atletas brasileiras nas Olimpíadas de Paris. Nesta edição elas são os grandes destaques, responsáveis pela maior parte, até agora, das nossas treze medalhas.
Rebeca Andrade, da ginástica, subiu no pódio em quatro oportunidades e, com as conquistas, se tornou a maior atleta do Brasil em Olimpíadas com seis medalhas no total.
Rayssa Leal (bronze), no skate, Bia Souza(ouro), no judô,, Bia Ferreira (bronze) no boxe e Tatiana Weston-Webb (prata) do surf, que levaram medalha em disputas individuais.
As meninas da ginástica, destaque para a paranaense Julia Soares, também subiram no pódio(bronze) na disputa por equipe feminina, assim como o time de judô do Brasil com a Ketleyn Quadros e Larissa Pimenta medalhas de bronze na disputa por equipes mista, que tem homens e mulheres no time.
Também pela primeira vez, a delegação brasileira em uma Olimpíada tem maioria feminina. Nos Jogos de Paris deste ano, 277 atletas brasileiras competem, sendo 153 mulheres, ou 55% do total.
A edição histórica também marca a primeira Olimpíada com paridade de gênero entre os participantes. Metade dos mais de 10 mil atletas classificados são mulheres.
As atletas ainda enfrentam inúmeros desafios – entre patrocínios de marcas e direitos de transmissão, por exemplo –, não apenas no Brasil. Mas o mercado passa a abrir os olhos para o potencial financeiro dos esportes femininos, assim como os fãs de esporte começam a se atrair pelas mulheres cada vez mais presentes nos pódios.
Outro ponto que quero destacar é a importância do investimento público no esporte. Em 2004, o Governo Lula lançou o programa federal Bolsa Atleta, que beneficiou, por exemplo a atleta paranaense do salto em altura Valdileia Martins, permitindo-lhe viver do atletismo.
Em 2024, o governo novamente investe significativamente no esporte, com um reajuste de 10,86% nos valores das bolsas, beneficiando atualmente 8.716 atletas.
Da formação ao alto rendimento, o Governo Federal voltou a valorizar o esporte.
Viva as mulheres do esporte!