Aprovado na Comissão de Constituição e Justiça, o projeto 218/2022 de minha autoria que institui a Política Estadual de Proteção e Atenção Integral aos Órfãos de Feminicídio, com a finalidade de garantir assistência e acompanhamento adequados a crianças e adolescentes que perderam as mães vítimas do crime de feminicídio.

Esses jovens não podem ser deixados à mercê da situação, é essencial que recebam acolhimento, proteção, apoio psicológico, assistência material e ajuda financeira para superar os traumas que enfrentaram e seguir em frente com suas vidas. Nosso projeto visa criar medidas de suporte para os menores que tiveram suas vidas devastadas e seus futuros prejudicados devido ao feminicídio. Devemos cuidar dessas crianças.

O Paraná teve um crescimento de 20% nos feminicídios na comparação entre os meses de janeiro e setembro de 2024 e 2023. Em 2024, 70 mulheres foram mortas no estado. No mesmo período do ano passado, foram 58 crimes deste tipo.

O maior crescimento aconteceu em Curitiba, que saiu de um feminicídio em 2023 para 7 em 2024, uma variação de 600%.

Em seguida está Sarandi, próximo a Maringá, na região, com aumento de uma para 2 mulheres mortas, uma elevação de 100%. Bandeirantes, no norte pioneiro, teve um crescimento de 50% nos assassinatos de mulheres, saindo de 2 mortes em 2023 para 3 neste ano. Os dados são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

Dados do Monitor de Feminicídios do Brasil, do Laboratório de Estudos de Feminicídios, revela um aumento alarmante nos casos de feminicídios em todo o país. Segundo os números mais recentes, de 2024, foram registrados 750 feminicídios consumados e 1693 casos de feminicídios consumados e tentados até o momento.