Os deputados do PT na Assembleia Legislativa do Paraná lembraram os 500 dias de prisão do ex-presidente Lula em Curitiba.
Os deputados do PT na Assembleia Legislativa do Paraná lembraram os 500 dias de prisão do ex-presidente Lula em Curitiba. Os parlamentares destacaram as ilegalidades cometidas pelo procurador Deltan Dallagnol e o ex-juiz Sérgio Moro para prender o ex-presidente e exigiram a liberação imediata de Lula pela Justiça.
Em discurso nesta terça-feira (21) na Alep, o deputado Arilson Chiorato afirmou que “está mais do que claro” que o ex-presidente teve um julgamento político, e não jurídico. “O promotor e o juiz orquestraram a prisão de Lula. Eles acusaram, julgaram e condenaram, o que a gente sabe que é um rito jurídico absolutamente ilegal, tanto é que autoridades do direito brasileiro e internacional manifestaram contrariedade com a condenação”.
Arilson destacou que a prisão foi orquestrada para beneficiar o grupo político de Bolsonaro. “A prisão de Lula ocorreu para beneficiar um determinado grupo político, afinal de contas o Sérgio Moro faz parte do grupo político do presidente Bolsonaro. O ex-juiz e atual ministro da Justiça vai sair pela porta dos fundos da história, será lembrado como uma pessoa não grata no direito e na sociedade brasileira”.
Líder da oposição, o deputado Tadeu Veneri ressaltou que, 500 dias depois de sua prisão, Lula continua sendo um líder político com relevância global, enquanto as ilegalidades cometidas por Dallagnol e Moro contra o ex-presidente são cada vez evidentes. “O ‘grande herói’ que prendeu Lula hoje talvez seja a pessoa mais frágil da República. Não é capaz de encontrar Queiroz, fica emudecido quando vê o presidente trocar a cúpula da Receita Federal e da Polícia Federal porque estão investigando o seu filho. Perde a dignidade todos os dias.”
O deputado lembrou que o ministro da Fazenda Paulo Guedes foi protegido pela Lava Jato quando atuava na pré-campanha à presidência de Bolsonaro em 2018, mais uma evidência do favorecimento de Dallagnol e Moro ao grupo político do atual presidente. Conforme revelou a Folha de S. Paulo, a força-tarefa descobriu que uma empresa do atual ministro fez pagamentos a um escritório suspeito de lavar dinheiro para distribuição de propinas a agentes públicos no Paraná. A Lava Jato, contudo, não incluiu Guedes ou outros representantes da empresa entre os acusados.
“Para o Lula valia o PowerPoint e convicções, para o Paulo Guedes é preciso provas robustas. Seletivamente o Ministério Público, e também o juiz de ocasião Sérgio Moro, fecharam os olhos para o senhor Paulo Guedes”, criticou.
Em visita à vigília Lula Livre no final do dia, o líder do PT na Alep, deputado Professor Lemos, enalteceu a residência em defesa de Lula em Curitiba e outros lugares do Brasil e do mundo. “Exigimos Lula Livre, para que ele possa caminhar conosco, como sempre caminhou, para a construção de uma sociedade onde possamos viver dignamente. Lula é o povo, é a classe trabalhadora. Queremos Lula Livre para retomarmos o projeto de construção de um Estado que coloca a vida acima do lucro”.
A deputada Luciana Rafagnin conclamou os trabalhadores e trabalhadoras a continuarem resistindo em defesa de Lula. “Precisamos resistir, porque foi isso que o Lula pediu que fizéssemos. Precisamos continuar falando pelo Lula, em defesa de um projeto de Brasil com justiça social”.
Fonte: Bancada do PT na ALEP
Autor: Assessoria de Comunicação