O objetivo é gerar renda e incentivar a agricultura familiar no país. A partir do próximo ano, as Ceasas de todo o país serão integradas ao Programa Fome Zero. A intenção é transformar as centrais em pólos de compra de agricultura familiar. Para o ministro de Segurança Alimentar, José Graziano da Silva, as Ceasas deixam de atuar como grandes atacadistas para se tornarem agentes do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar. “Com essa ação, vamos gerar renda e incentivar a agricultura familiar no país”, garantiu o ministro.
A exemplo disso, as cinco Ceasas do Paraná também se integrarão às atividades do programa. As centrais serão organizadas em comitês gestores e, em parceria com as prefeituras e a sociedade civil, farão as compras e definirão o público alvo em cada município.
Empresas privadas, produtores rurais, atacadistas da Ceasa/PR e representantes do governo estadual se reuniram para a inauguração das novas instalações dos programas sociais de abastecimento da central. “As Ceasas do Paraná estão buscando melhorar suas estruturas e aumentar gradativamente a comercialização de hortifrutigranjeiros no Estado”, afirmou o secretário de Agricultura e Abastecimento, Orlando Pessuti. Segundo ele, as autoridades pretendem buscar, junto ao governo federal, mais recursos para que possam desenvolver novos empreendimentos na agricultura paranaense, propiciando o suporte necessário para seus produtores.
Entre as novas instalações estão o Armazém da Família, Banco de Alimentos – “Ceasa Amiga” e o Barracão do Varejão. “As ações desenvolvidas pelas Ceasas do Paraná podem ser consideradas exemplos para os programas de combate à fome e ao desperdício de alimentos”, disse Roque Zimmermann, secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social.
Todos os hortifrutigranjeiros excedentes foram reaproveitados. O Banco de Alimentos já selecionou neste ano cerca de 350 toneladas desses produtos e doou para 557 instituições carentes, cadastradas no Programa Fome Zero. Com essa ação, foram beneficiadas mais de 96 mil pessoas carentes. Além disso, o projeto Banco de Hortifruti e Derivados oferece oficinas e organiza palestras sobre nutrição e saúde.