O consórcio vai beneficiar, em seis meses, 842 jovens em conflito com a lei, portadores de necessidades especiais e afro-descendentes. O secretário de Políticas Públicas de Emprego do Ministério do Trabalho, Remígio Todeschini, inaugurou, na sexta-feira, 30, no Rio de Janeiro, o Consórcio Social da Juventude do Rio de Janeiro. O consórcio, que tem como sede instalações da Ação Comunitária do Brasil (ACB/RJ), vai beneficiar, em seis meses, 842 jovens em conflito com a lei, portadores de necessidades especiais e afro-descendentes.
A ACB é a entidade âncora ou responsável pelo consórcio do Rio, formado por nove Organizações Não-Governamentais (ONGs): Viva Rio, Cemina, Ceap, Ciee, Enda Brasil, Fase, Fundação Bento Rubião e Funcefet. Os adolescentes receberão curso de qualificação de 400 horas e ajuda de custo de R$ 150 por mês. Terão aulas de cidadania, ética, meio ambiente e segurança alimentar, além de participar de oficinas de inclusão digital e de artesanato.
Os consórcios constituem uma das linhas de ação do Programa Primeiro Emprego (PPE) do governo federal, criado pela Lei 10.748, de 22 de outubro do ano passado. São executados em parceria com ONGs, em função da experiência dessas entidades com o trabalho de inclusão social. A seleção dos adolescentes é feita pelas próprias ONGs.
O consórcio do Rio é o segundo inaugurado no país. O primeiro foi em Brasília, em novembro do ano passado, e já beneficia 2.500 jovens com idade entre 16 e 14 anos. Na próxima terça-feira (03/02), deverá ser inaugurado o de Belo Horizonte. Ainda em fevereiro, começam a funcionar os de Fortaleza, ABC Paulista e Salvador.
Os jovens são estimulados a retomar os estudos e, no fim do curso, recebem apoio para ingressar no mercado de trabalho. A ação está voltada para atender adolescentes em situação de maior vulnerabilidade ou risco social. Para o funcionamento desses consórcios, o Ministério do Trabalho destina neste ano R$ 8,7 milhões, que deverão beneficiar no total 7.200 jovens.(LA)