Deputada Luciana Rafagnin participou de ato político em Renascença, no final de semana.

 De Francisco Beltrão

No último sábado (23) a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) participou de um ato político que envolveu autoridades e pessoas que contribuíram no primeiro ano de atividades da Coocamp (Cooperativa dos Acampados e Assentados do Sudoeste), que tem sede em Renascença. Acampamentos e assentamentos de Renascença, Marmeleiro, Clevelândia, Honório Serpa, Mangueirinha vivem uma realidade diferente desde que começaram a produzir e comercializar de forma coletiva. Palmas e Coronel Domingos Soares também devem, em breve, estar integrados completamente à cooperativa. Além do ato político ocorreu uma assembléia para prestação de contas e eleição do conselho fiscal.

Na avaliação do presidente da Coocamp, Ari dos Santos a jornada até agora é positiva. Ele conta que a cooperativa nasceu não com fins lucrativos, mas para agregar renda às famílias que vivem da agricultura nos assentamentos e acampamentos. “Começamos com 16 famílias e hoje somos em mais de 200”, relata. Ele considera que quando a proposta é diferenciada, as pessoas se interessam e participam.

A Coocamp trabalha com hortifrutigranjeiros através do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos). A produção é comercializada no Ceasa (Central de Abastecimento do Paraná) em Cascavel, em escolas da cidade e do campo e em áreas indígenas na região sudoeste. O transporte é todo feito pelos próprios cooperados com uma caminhão, uma caminhoneta e para os que conseguem levar até a sede, vale até carroça, motocicleta ou carro próprio. A panificação também é um ramo de produção, no entanto, de uma forma geral o trabalho esbarra na cerficação através d eum laudo, que muitas vezesnão consegue ser elaborado por falta de estrutura. É que mesmo sendo agricultura familiar, as regras são as mesmas das indústrias maiores.

Ari mora no acampamento São Francisco em Marmeleiro, há 16 anos, desde a ocupação na antiga fazenda Perseverança. De acordo com ele as famílias que vivem no local, mesmo sem estarem assentadas vivem como agricultores e agricultoras familiares. “Estamos organizados praticamente como assentados”, garante e comenta que a deputada Luciana participou de várias audiências em que os trabalhadores sem terra reivindicaram, por exemplo, energia elétrica. “Ela teve participação importante nas conquistas e na melhoria da qualidade de vida das famílias acampadas”, afirma.


Larissa Mazaloti – Assessoria de Imprensa

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