Me posicionei contra dois projetos polêmicos propostos pelo governo: a privatização da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) e a reestruturação da Polícia Militar (PM). As duas propostas foram aprovadas em 1ª discussão.
Minha preocupação é com a segurança de dados sensíveis, destacando o impacto que a privatização pode ter para mulheres vítimas de violência. Com a venda da Celepar, dados como os do botão de pânico, utilizado para proteger mulheres em situação de risco, estarão expostos. Se a localização dessas mulheres passar a ser gerida por uma empresa privada, a proteção dessas vítimas estará em grave risco.
Também em jogo o emprego dos servidores da Celepar, que perderão seus sustento com a venda da empresa. Apresentamos uma emenda para que os funcionários da Celepar fossem absorvidos em outros órgãos do governo, mas a opção foi totalmente rejeitada pelo governo.
Também critiquei o projeto de reestruturação da carreira militar, que foi votada na Assembleia, por sua falta de equidade. Apresentamos emendas pela Oposição para corrigir distorções e garantir melhores condições aos praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros que atuam na linha de frente. As emendas foram rejeitadas.
Essas emendas visavam proporcionar uma estrutura mais justa e dar apoio aos policiais de base, mas a decisão de rejeitá-las na Comissão de Constituição e Justiça mostra que o governo prefere manter a desigualdade e beneficiar apenas os que estão no topo.