Em discurso na tribuna, a deputada Luciana Rafagnin (PT) destacou a manifestação que os agricultores familiares fizeram em sete municípios paranaenses.
Da Assessoria com informações do site do MST
Em discurso na tribuna, a deputada Luciana Rafagnin (PT) destacou a manifestação que os agricultores familiares fizeram em sete municípios paranaenses(Curitiba, Marmeleiro, Pitanga, Laranjeiras do Sul, Cascavel, Candói e Londrina), na manhã desta terça-feira.
Na capital o trânsito ficou bloqueado das 7h às 10h30 na BR 116 e foi liberado somente com a confirmação de audiência em Brasília com a Secretaria Geral da Presidência. Os agricultores reivindicam políticas estruturantes para o fortalecimento da categoria.
Os atos são liderados por entidades como Unicafes, Cresol, Fetraf, MST, Coopafis e várias outras organizações. Na pautade reivindicação estão áreas da habitação, do crédito, da agroindustrialização, da assistência técnica e extensão rural, da matriz energética e da melhoria na qualidade da educação.
Também estão sendo debatidos assuntos como o fortalecimento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que tem por objetivo promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar. Os alimentos adquiridos pelo programa são destinados à formação de estoques estratégicos ou ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social.
Dados de 2007, do governo do Paraná, mostram que no estado 3.016 entidades foram beneficiadas pelo programa, 5.774 agricultores e mais de 844 mil pessoas, chegando a R$ 10,9 milhões.
Na modalidade de Compra Direta com Doação Simultânea, 311 municípios do Paraná, firmaram termo de adesão ao PAA. Nesta modalidade, os governos compram alimentos produzidos por agricultores familiares e os repassam a hospitais públicos, creches, lar de idosos e outras instituições da rede socioassistencial.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), de 2014, nos últimos três anos, o PAA adquiriu produtos de 14,7 mil agricultores paranaenses. Estes alimentos foram distribuídos, a cada ano, a quase 3,5 mil entidades no estado.
Os movimentos sociais e organizações do campo e da cidade cobram ainda a construção de um processo de desenvolvimento sustentável, que responda aos desafios da humanidade, fazendo-se necessária a Reforma Política no país, como alicerce da mudança da sociedade.