Entre outras questões, Luciana está preocupada com a invisibilidade do monitoramento dos casos suspeitos na rede privada de saúde e sobre o volume de testes disponíveis para o diagnóstico preciso.

A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) está muito preocupada com a possibilidade de subnotificação na divulgação pelo governo do estado dos números da COVID-19 no Paraná, especialmente no que se refere ao acompanhamento feito pela rede privada de atendimento à saúde. Relatos da região dos Campos Gerais, em denúncias que chegaram até a parlamentar, dão conta de casos suspeitos da doença, monitorados por uma empresa de plano de saúde, que até a última semana ainda não constavam nos dados oficiais, divulgados por meio dos boletins da Secretaria de Estado da Saúde (SESA).

Em requerimento protocolado na sessão remota da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) desta segunda-feira (6), ao secretário Beto Preto, a deputada formula pedido de informações com os seguintes questionamentos:

1. Quais os casos de coronavírus realmente contabilizados pelo sistema estadual de saúde?

2. Os casos atendidos em hospitais e clínicas particulares e por planos de saúde estão sendo contabilizados e monitorados pelo sistema estadual de saúde?

3. Existe um protocolo de atendimento pré-definido pelo sistema estadual de saúde? Qual é esse protocolo?

4. Existe alguma projeção para que todos os casos suspeitos sejam testados no estado?

5. Existe a subnotificação em função da não realização de testes nos casos suspeitos?

“Nossa preocupação se concentra especialmente nos riscos da invisibilidade do monitoramento dos casos suspeitos na rede privada de saúde e em relação ao volume de testes disponíveis para o diagnóstico preciso da COVID-19”, argumenta a deputada Luciana. “Nos países que já passaram antes de nós por isso e estão conseguindo controlar a pandemia, testar toda a população ou um número muito grande de pessoas foi fundamental para se ter um quadro mais preciso e atuar com maior agilidade no enfrentamento do problema. Claro, associado ao reforço às restrições de circulação e às orientações sobre cuidados pessoais e isolamento social”, conclui.

Autor: Thea Tavares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *