Estive em Pinhalão na quarta-feira, 22, para conhecer de perto o trabalho feito por agricultores familiares no Norte Pioneiro. Me reuni com mulheres produtoras de café, trabalhadores rurais, cooperados, produtores orgânicos e de panificados, além de pequenas agroindústrias.

O Norte Pioneiro tem um importante trabalho de plantio de café feito por agricultoras da Amucafé, que precisa ser valorizado e reconhecido no Estado. Além disso, tem uma forte vinculação com a produção orgânica, que tem atraído cada vez mais produtores da região.

Nesta visita, fui recebida pelos pelos representantes da Associação das Mulheres do Café do Norte Pioneiro do Paraná (Amucafé) de Pinhalão, da Cooperativa dos Produtores de Frutas, Olerícolas e Flores do Norte Pioneiro (Confrunorpi) de Pinhalão, da Associação dos Produtores da Microbacia do Pico Agudo de Japira (Apropia), além dos sindicatos dos trabalhadores rurais da região e do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR).

Também fui muito bem recebida na propriedade do Seu Roberto e a Dona Lúcia que cultivam café e que começaram agora a plantar uvas sem sementes do tipo Vitória. São umas delicias e bem docinhas.

Uma das coisas que me chamou a atenção foi a organização dos produtores. Me surpreendi com a diversificação. Sem contar o trabalho das mulheres da Amucafé, que tem conseguido exportar parte de sua produção, para Chile, Japão, Austrália e Estados Unidos, além de países europeus.

Sinto orgulho por tudo isso porque fui autora do projeto de lei que deu origem ao título de utilidade pública à Amucafé, reconhecimento que permite à Associação o acesso a incentivos fiscais e a projetos governamentais.

Nada mais justo!

A Amucafé é uma associação que nasceu em 2013, com 250 produtoras de 11 municípios do Norte Pioneiro. Elas produzem um café especial, tipo exportação.

Em 2015, três produtoras foram campeãs do concurso Café Paraná e, desde então, estão entre os cinco melhores café avaliados pelo concurso.

ORGÂNICO

Um dos pontos que me chamou a atenção foi o crescimento da produção orgânica da região. Conheci um pouco mais o trabalho feito pelos olericultores, responsáveis pela produção de hortaliças.

Houve uma demonstração grande de interesse de migração da produção tradicional para a orgânica, que é mais saudável e traz mais ganhos ao produtor familiar.

A extensionista do Instituto de Desenvolvimento Rural(IDR-PR), Cintia Mara Souza, me acompanhou na visita. A extensão rural é fundamental para promover o desenvolvimento das propriedades, em especial da agricultura familiar.

Foi uma agenda muito produtiva. Valeu a pena cada visita.

E entre os pedidos dos agricultores do Norte Pioneiro está o investimento na área de processamento de verduras e frutas e na pós-colheita do café.

Contem comigo!

Através do meu mandato vou me empenhar ainda mais pelos nossos agricultores paranaenses.

Uma resposta

  1. Foi uma honra recebê-la e mostrar as riquezas do Norte Pioneiro do Paraná que através de suas organizações vêm ganhando força e visibilidade para a agricultura familiar.
    Volte sempre!

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