O objetivo é atender a população mais carente com medicamentos a preços bem mais baratos que similares vendidos em farmácias comerciais. Até o fim deste ano, o governo federal quer implantar 100 farmácias populares em capitais e regiões metropolitanas. O programa já conta com unidades em Salvador, Rio de Janeiro, Goiânia e São Paulo. O objetivo é atender a população mais carente com medicamentos a preços bem mais baratos que similares vendidos em farmácias comerciais. As informações são do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu programa semanal da rádio Café com o Presidente.

Na conversa com o jornalista Luís Fara, o presidente cita o exemplo de uma senhora que comprou um medicamento na farmácia popular de Salvador, inaugurada por ele. “Quando estava em Salvador presenciei a compra de um remédio, uma mulher comprava um remédio numa farmácia e pagava R$ 7,70. Na Farmácia Popular, ela pagou R$ 1,50, ou seja, uma diminuição extraordinária”, relatou Lula.

Ampliação

Segundo o presidente, a intenção do governo é, com o tempo, ampliar a venda dos 92 tipos de medicamentos disponíveis nas Farmácias Populares. Lula ressaltou que pretende fazer convênios com as redes de farmácia para baratear o custo de alguns remédios como, por exemplo, os destinados a combater a hipertensão.

No programa de rádio, o presidente fez questão de lembrar que as Farmácias Populares não substituem o SUS (Sistema Único de Saúde), que distribui gratuitamente remédios à população carente. “O SUS é uma coisa, a Farmácia Popular é outra. No SUS, a pessoa quando vai ao posto médico, sai com o remédio. A Farmácia Popular é para atender aquelas pessoas que pegam a receita e têm que comprar o remédio numa farmácia normal.”

Produção

Ainda no programa, Lula deixa claro que é intenção do governo, também, produzir parte dos medicamentos comercializados pelas Farmácias Populares. “Nós temos laboratórios públicos, nós temos a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), nós estamos comprando uma fábrica pra fazer uma parte desse remédio”, afirmou.

Ele também ressaltou o acordo firmado com os governadores na negociação da reforma tributária, no Congresso, que reduziu a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) numa lista de quase três mil medicamentos. As informações são da Agência Brasil.(LA)

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