O governo pretende firmar parceria com Senai, Senac, Senar, entre outras entidades, para formar e capacitar os trabalhadores. O governo federal quer colocar na escola 65 milhões de trabalhadores sem formação, nos próximos 15 anos. “Sem capacitação e certificação, esses profissionais estarão condenados à informalidade”, afirmou o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Antonio Ibañez Ruiz.

Para cumprir a meta de formação e capacitação desses 65 milhões de trabalhadores, o governo pretende estabelecer parcerias com o Sistema S (Senai, Senac, Semat, Senar e Sebrae), sindicatos, sistemas de educação estaduais e organizações não-governamentais.

O primeiro passo neste sentido já foi dado. O MEC fez um levantamento de todas as entidades que oferecem educação de jovens e adultos em conjunto com a educação profissional. Agora, essas instituições estão sendo avaliadas e estão em elaboração um plano integrado e uma metodologia para otimizar esse trabalho. “Precisamos saber quantos trabalhadores as organizações não-governamentais, os sindicatos, os sistemas estaduais e a rede federal terão capacidade para formar e habilitar nas próximas três décadas”, diz Ibañez.

Fórum Nacional

A meta foi apresentada pelo secretário de Educação Profissional e Tecnológica para os cerca de 60 participantes da primeira reunião de trabalho do Fórum Nacional de Educação Profissional e Tecnológica. A entidade se reuniu para discutir as políticas para o setor, elaboradas a partir de sugestões feitas ao Ministério da Educação pela sociedade. O documento resultante dessas sugestões e dos debates dos membros do Fórum será referência para a elaboração da Lei Orgânica da Educação Profissional e Tecnológica, que será enviada, em outubro, na forma de projeto de lei, ao Congresso Nacional.

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