Em 2004 as ações do governo serão voltadas prioritariamente para a criação de empregos no país. O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, disse, nesta sexta-feira, ao fazer um balanço da reunião da Câmara de Infra-estrutura, da qual participaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e 11 ministros que, em 2004, as ações do governo serão voltadas prioritariamente para a criação de empregos no país.
Dirceu disse que o desafio do Brasil para os próximos anos é crescer mais do que os 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB – soma dos bens e serviços produzidos no país) projetados pelo governo. Segundo ele, essa meta faz gerar mais empregos e investimentos no país. Segundo Dirceu, os objetivos da reunião de articular os investimentos para 2004 foram alcançados. A partir da próxima segunda-feira (12), os secretários executivos dos respectivos ministérios estarão se reunindo, para colocar em prática as prioridades definidas durante o encontro, informou o ministro.
Dirceu anunciou que uma das metas das ações em infra-estrutura para os próximos meses será retomar 17 obras de usinas hidrelétricas, além de 18 obras não iniciadas por questões ambientais, mas, de acordo com o ministro, as usinas deverão ter uma solução para funcionamento.
Em fevereiro, o presidente Lula deve lançar o Programa de Infra-estrutura (Proinfra), no valor de R$ 2,8 bilhões, que, de acordo com o ministro, visa a incentivar a produção de energias alternativas, como pequenas centrais hidrelétricas e eólicas.
“Sem considerar os R$35 bilhões já investidos pela Petrobrás no setor, só para que se tenha uma idéia do impacto que esses investimentos têm na economia do país e na garantia, na absoluta segurança de que o país não corre risco de ter nenhuma dificuldade no abastecimento e fornecimento de energia nos próximos anos”, ressaltou.
Além de Lula, participaram da reunião, no Palácio do Planalto, os ministros José Dirceu (Casa Civil), Antonio Palocci (Fazenda), Luiz Gushiken (Secretaria de Comunicação Social), Luiz Dulci (Secretaria-Geral), Olívio Dutra (Cidades), Marina Silva (Meio Ambiente), Dilma Roussef (Minas e Energia), Miro Teixeira (Comunicações), José Viegas (Defesa), Ciro Gomes (Integração Nacional) e Anderson Adauto (Transportes).(LA)