No mínimo, é possível dizer que o estado está sendo mal gerenciado, disse Luciana.

Curitiba, PR (23/10/2012) – A deputada estadual Luciana Rafagnin, líder da bancada do PT na Assembleia Legislativa do Paraná, criticou o governo estadual pela adoção de medidas que visam reduzir despesas, mas que acarretam impactos à prestação de serviços públicos essenciais. O decreto nº 6264, de 19 de outubro de 2012, determina corte de 20% em despesas referentes a pessoal e encargos, materiais de consumo, serviços de terceiros e manutenção. Entre estas despesas de manutenção, serão afetadas pelos cortes consumo de água, energia elétrica, telefonia, combustíveis, material de consumo, de escritório, de limpeza, peças e acessórios de veículos, além de diárias e passagens, serviços de terceiros, manutenção de bens móveis e imóveis de uso administrativo e horas extras.
“Acredito ser importante economizar nas repartições públicas, assim como cuidamos dos gastos em nossa casa, mas cortes em abastecimento de água e energia elétrica afetam diretamente os serviços nos postos de saúde”, disse Luciana. “Do mesmo modo, cortes nas despesas com combustíveis e manutenção de veículos atingem os serviços prestados pela polícia, em um estado onde os índices de violência são altíssimos, e também as ambulâncias”, argumentou. A deputada resumiu que se o governo não conseguir economizar em despesas que não afetem serviços essenciais à população é porque “o estado está sendo mal gerenciado”, completou a líder petista.

Servidores
Luciana também parabenizou os sindicalistas presentes à sessão da ALEP pela comemoração no próximo domingo (28) do dia do servidor público. Ela lembrou da luta deles pelo enquadramento e incorporação salarial, a necessidade de implantar as 30h na Saúde, a urgência em repensar o SAS, a previdência, e a luta dos servidores das universidades pelo reconhecimento da carreira dos técnicos universitários. Nesse sentido, deveria vir para votação na Casa uma mensagem do Executivo e isso ainda não ocorreu. Os servidores avançaram apenas nas negociações referentes ao pagamento das progressões em atraso, segundo a presidente da APP-Sindicato, Marlei Fernandes. Os servidores debatem com o governo do estado há 22 meses a formatação de um modelo alternativo ao SAS – plano de saúde do estado – e Paraná Providência. “Não queremos ser surpreendidos com propostas e votações atropeladas no final do ano, que são aprovadas sem debate”, disse Marlei.
No ano passado, a criação das OSs foi votada no dia 5 de dezembro e a presidente da APP-Sindicato lembra que, em 1998, a lei da PR Previdência foi votada no dia 28 de dezembro. “Os deputados estavam em recesso e voltaram apenas para essa votação atropelada e de surpresa”, finalizou.

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