Luciana ainda questionou o secretário sobre a gestão da Funeas – Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná –nos hospitais regionais e em outras instituições e também sobre como se dará a reposição das vagas de médicos no estado para suprir a falta de profissionais no interior com o fim de convênios do programa Mais Médicos.

Foto: Foto: Orlando Kissner/Alep

Durante reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) esta manhã, em Curitiba, a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) manifestou ao secretário de estado da Saúde, Beto Preto, sua preocupação com a necessidade de ampliar a atenção a dependentes químicos no Sistema Único de Saúde (SUS) e questionou ainda o secretário sobre a possibilidade de aumentar o número de centros especializados nesse atendimento dentro da rede pública. Beto Preto esteve na Alep para apresentar aos deputados membros da Comissão o balanço da SESA neste 2º quadrimestre e no acumulado do ano de 2019.

Segundo o secretário, esta é realmente uma das demandas existentes e uma preocupação presente na agenda do governo do estado. É necessário ampliar o atendimento ambulatorial especializado, o número de consultas, de leitos psiquiátricos no Paraná, bem como o de leitos de saúde mental nos hospitais gerais do estado. Também é necessário mover um esforço no sentido de qualificar o atendimento e sensibilizar os hospitais a receberem os pacientes drogaditos. “Esse enfrentamento é muito difícil. Quando o atendimento não acontece em rede especializada, ele vai bater na porta do serviço de saúde mais próximo e até na ação social das prefeituras, no caso dos pequenos municípios”, disse o secretário.
Para a deputada Luciana, a falta de atenção a dependentes químicos é uma triste realidade e um drama muito sentido nos pequenos municípios paranaenses, onde a estrutura especializada tende a ser menor. “É preciso qualificar e expandir essa rede de atendimento especializado. As famílias paranaenses – e as pobres com mais dificuldades – têm enfrentado esse drama praticamente sozinhas, com algum apoio de instituições da sociedade civil, que também dependem por sua vez do suporte do poder público para se manterem, e das igrejas”, disse Luciana.

Dados da Secretaria da Saúde apontam que existem 23 CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas) no estado e 14 CAPS AD III, que são aqueles centros especializados que possuem vagas para acolhimento noturno, observação e que funcionam 24h. Em 2012, havia no estado cerca de 211 leitos adultos de saúde mental nos hospitais gerais do Paraná e 15 hospitais psiquiátricos nessa rede de atendimento.

Luciana ainda questionou o secretário sobre a gestão da Funeas – Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná –nos hospitais regionais e em outras instituições e também sobre como se dará a reposição das vagas de médicos no estado para suprir a falta de profissionais no interior com o fim de convênios do programa Mais Médicos.
 

Autor: Thea Tavares

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