“Informações do SindiSaúde denunciam que um mamógrafo do Hospital Regional do Sudoeste, em Francisco Beltrão, venceu a validade e não foi tirado da embalagem”, disse Luciana.

Curitiba, PR (05/10/2011) – A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para cobrar ações efetivas do governo do estado de prevenção e combate ao câncer de mama. A parlamentar elogiou o trabalho das ativistas da campanha “Outubro Rosa”, apontou dados sobre a incidência de casos da doença com mais força no Sul e no Sudeste e denunciou, com base em informações do SindiSaúde, que “um mamógrafo do Hospital Regional do Sudoeste, em Francisco Beltrão, venceu a validade e não foi sequer tirado do pacote, ou seja, perdeu a validade sem ter sido usado”, disse.

As estatísticas são assustadoras: de acordo com o Instituto Humanista de Desenvolvimento Social, morrem por dia 30 mulheres no Brasil por câncer de mama e, por ano, são 50 mil novos casos, dos quais 12 mil morrem. No Paraná, são três mil casos novos por ano e 730 só em Curitiba.

Luciana também destacou o exemplo de superação da presidenta Dilma Rousseff, que fez tratamento de câncer linfático, persistiu, continuou trabalhando muito, venceu as eleições do ano passado e, hoje, é homenageada na Bulgária com a mais alta condecoração do país de origem do seu pai.

Aposentadoria das donas de casa

Luciana comemorou a conquista da aposentadoria das donas de casa de baixa renda familiar (até dois salários mínimos) e lembrou que em poucos dias homens e mulheres já possam começar a contribuir com apenas 5% do salário mínimo (R$ 27.25), de modo a poder assegurar sua aposentadoria por idade (após 15 anos de contribuição), por invalidez e demais benefícios previdenciários (depois de contribuir por um período mínimo de um ano, como auxílio-doença, pensão por morte, salário-maternidade e auxílio reclusão.

A parlamentar paranaense destacou que a redução de alíquota para contribuição das donas de casa de 11% para 5% teve origem em emenda da então senadora Gleisi Hoffmann, atual ministra-chefe da Casa Civil, e que ainda tramita um projeto de sua autoria no Congresso Nacional que se preocupa com aquelas senhoras em idade bastante avançada e para as quais seria um sacrifício a mais contribuírem por 15 anos para somente depois disso poderem se aposentar. O projeto de Gleisi cria um mecanismo de transição, que estabele contribuição por um período que varia de dois a quinze anos, dependendo do ano em que reunir as condições de aptidão. Os beneficiários dessa aposentadoria diferenciada também devem ser inscritos no cadastro único para programas sociais do governo federal.

Jornalista: Thea Tavares (MTb 3207-PR).

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