A luta dos professores por um Plano de Cargos Carreira e Salário foi longa e justa. A aprovação do projeto de Lei significa, além da garantia de melhores salários, a conquista de uma reivindicação desta categoria

A luta dos professores por um Plano de Cargos Carreira e Salário foi longa e justa. A aprovação do projeto de Lei significa, além da garantia de melhores salários, a conquista de uma reivindicação desta categoria. Reivindicação que teve início antes mesmo do Governo Requião.

Tenho a exata compreensão do significado desta conquista aos nossos professores. Estou comemorando junto com eles, lembro do início desta luta, quando exigíamos do governo passado e da sua base a apresentação de um Plano o que, infelizmente, na época não aconteceu. Hoje, recebemos, discutimos, acordamos e aprovamos o Plano que garantiu estas melhorias.

Professores e professoras de todo Estado que há mais de nove anos não recebiam melhoria salarial estão “comemorando” a conquista, e ao mesmo tempo, a Assembléia recebeu o veto ao art. 47 que garante à retroatividade ao pagamento dos salários a fevereiro. Agora cabe a nós, membros do Legislativo, fazer apreciação das justificativas e votar pela manutenção ou pela derrubada.

Eu, que sempre lutei por esta conquista, estou preocupada com algumas coisas que vêm acontecendo nesta casa. Os deputados que eram contrários às reivindicações no governo passado estão passando aos nossos educadores uma imagem distorcida dos fatos. Quem está do lado da categoria somos nós que lutamos pela implantação do Plano e o Governo Requião que apresentou o PCCS, e não aqueles que querem, por interesses políticos, desgastar seus adversários.

A implantação do plano neste momento para os professores tem um significado muito maior que as brigas políticas, da situação e da oposição. O que eu quero é que os professores possam ter a plena eficácia desta lei, e que tudo o que foi acordado entre as partes seja respeitado. Sou a favor dos professores e por isso a nossa bancada vai se reunir para discutir e analisar a proposição do veto, até agora não discutimos e por isso não definimos ainda.

Precisamos reconhecer o que foi feito e repudiar os oportunistas que estão preocupados apenas com os aplausos dos nossos educadores. Nossa posição sempre foi clara, insistirei pela negociação e votarei pelo cumprimento do acordo.

Autor: Luciana Rafagnin

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