Várias empresas e operações irregulares estão sendo investigas pela CPI.
Nesta semana o presidente do banco Itaú, Roberto Egydio Setúbal, não compareceu para depor na CPI do Banestado, na Assembléia Legislativa do Paraná. Além dele, outros dois diretores, Otávio Aldo Ronco e Manoel Fernandes de Resende Neto, também foram convocados. Uma nova convocação foi feita para dia 4 de agosto.
Até agora a CPI do Banestado , já ouviu ex-diretores, ex-gerentes, clientes, proprietários de empresas beneficiadas e o Banco Central. Várias empresas e operações irregulares estão sendo investigas pela CPI com apoio da Polícia Federal e do Ministério Público.
A deputada Luciana Rafagnin (PT), faz parte da CPI e comenta que até agora todos os passos dados foram importantes: “Ainda não temos a conclusão geral. Estamos na análise do que levou a quebra do Banestado, a lavagem de dinheiro, empresas beneficiadas”.
Para a parlamentar a participação de um delegado e de um perito da Polícia Federal tem contribuído para o melhor andamento das investigações. “Está bem claro que muitas empresas foram beneficiadas com o dinheiro público e que houve omissão. Muitos sabiam o que estava acontecendo e não fizeram nada para que o banco fosse salvo enquanto era tempo. Espero que o Ministério Público tome as medidas necessárias e que a CPI cumpra com o seu papel”, diz a deputada.
Luciana comenta que o presidente do banco, além de não comparecer à CPI, ainda não forneceu os documentos solicitados. “Acho um desrespeito com o povo paranaense o presidente não ter vindo depor. Espero que ele venha e traga os documentos pedidos. Se não existe nada de errado não tem porque não fornecer os documentos, não é mesmo?”, questiona a parlamentar.