O diretor da Itaipu, Jorge Samek, falou, nesta segunda-feira (17), sobre o projeto Cultivando Água Boa.

Da Assessoria / Sudoeste – PR
Fonte: Liderança do PT na Alep

O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, participou na segunda-feira (17) da sessão plenária da Assembleia Legislativa (Alep). Convidado pela deputada Luciana Rafagnin, líder da bancada do PT, Samek apresentou um balanço das atividades realizadas pela Itaipu nos últimos meses e falou sobre o programa “Cultivando Água Boa”, que estabelece uma rede de proteção dos recursos hidrográficos na região oeste.

Samek destacou que 2012 foi o ano de maior produção da história da Itaipu, com 98,3 milhões de megawatts-hora (MWh). “É quase 20% da energia consumida no Brasil e mais de 80% da energia consumida no Paraguai.” Segundo o diretor, a produção recorde possibilitou que a empresa repassasse no ano passado US$ 126 milhões em royalts aos municípios da região, bem como US$ 93 milhões ao governo do Paraná.

“A construcao de hidrelétricas é uma grande fonte de receita para o desenvolvimento local. É uma discussão que está sendo mal dirigida, dando a impressão que a construção de um grande empreendimento pode trazer prejuízos, quando na verdade é uma grande fonte de recursos e instrumento de desenvolvimento local”, comentou.

Samek também ressaltou que a direção brasileria está seguindo rigorosamente as orientações da presidenta Dilma e do ex-presidente Lula, “para que a Itaipu não ficasse apenas com a sua função principal, que é produzir energia”.“Não produzimos só energia, mas conhecimento, tecnologia e desenvolvimento local e regional. É uma somatória da parceria com as prefeituras, governo estadual e seus agentes de desenvovimento, com as cooperativas, universidades, assentamentos, índios. Estamos constituindo uma teia e hoje a Itaipu possui quase uma centenas de projetos.”

O programa Cultivando Água Boa é uma estratégia local para o enfrentamento de uma das mais graves crises com as quais a humanidade já se defrontou: as mudanças climáticas. Para prevenir essas alterações, o programa estabelece uma verdadeira rede de proteção dos recursos da Bacia Hidrográfica do Paraná 3, localizada no oeste do Paraná, na confluência dos rios Paraná e Iguaçu.

Atualmente, são desenvolvidos 20 programas e 65 ações fundamentadas nos principais documentos planetários, emanados dos mais importantes fóruns de debates a respeito da problemática socioambiental. As ações vão desde a recuperação de microbacias e a proteção das matas ciliares e da biodiversidade, até a disseminação de valores e saberes que contribuem para a formação de cidadãos dentro da concepção da ética do cuidado e do respeito com o meio ambiente.

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