A principal inovação do texto diz respeito à adoção do financiamento público das campanhas.

Foi adiada para o dia 3 de dezembro a votação, na comissão especial da Câmara dos Deputados, do anteprojeto de lei que trata da reforma política. A expectativa é a de que a proposta seja apreciada em plenário em regime de urgência até 15 de dezembro. A principal inovação do texto diz respeito à adoção do financiamento público das campanhas. Outra mudança trata da adoção das listas partidárias, que substituem as candidaturas individuais. Com o sistema, o eleitor vota na legenda e elege uma lista definida pelos convencionais do partido.

O PT votará favoravelmente ao anteprojeto da reforma política na comissão especial. O deputado Rubens Otoni (PT-GO) lembrou que o financiamento público de campanhas é bandeira histórica do partido. “E para que se efetive, o voto em lista é o mais adequado”, defendeu. Otoni destacou ainda a importância da votação da reforma política para a modernização do processo eleitoral. Para o deputado Chico Alencar (PT-RJ), a adoção da lista partidária representa uma “revolução no sistema político”.

Segundo o presidente da comissão da reforma política, deputado Alexandre Cardoso (PSB-RJ), somente quatro países do mundo realizam eleição com lista aberta, como o Brasil. O líder do PcdoB na Câmara, deputado Inácio Arruda (CE), defendeu a proposta durante o debate na comissão. Ele se posicionou a favor do financiamento público e da adoção da lista partidária “que fortalecerá os partidos” .(AI)

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