Amanhã (19), eles entregarão sua pauta de reivindicações emergenciais e estruturantes ao secretário-chefe da Casa Civil do governo do estado, Durval Amaral, em audiência também mediada pela deputada estadual Luciana Rafagnin (PT).
Audiência com chefe da Casa Civil, Durval Amaral, será no Palácio Iguaçu às 10h. “Está na hora de tanto o governo do estado quanto o governo federal olharem com mais carinho para as mãos que alimentam a nação, a agricultura familiar, castigada pela seca na nossa região”, disse Luciana.
Curitiba, PR (18/04/2012) – Cerca de 300 agricultores familiares e trabalhadores rurais sem-terra participaram de audiência nesta quarta-feira (18) pela manhã no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para reforçar as reivindicações junto ao governo do estado do Paraná de ações e medidas em socorro às vítimas da estiagem nos 139 municípios das regiões Oeste e Sudoeste que decretaram situação de emergência por conta dos prejuízos com a seca. Amanhã (19), eles entregarão sua pauta de reivindicações emergenciais e estruturantes ao secretário-chefe da Casa Civil do governo do estado, Durval Amaral, em audiência também mediada pela deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), atendendo a pedido da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul/CUT). A audiência acontecerá às 10h no Palácio Iguaçu.
Luciana destacou a preocupação com o prolongamento de uma estiagem que começou no mês de novembro do ano passado e, até hoje, há famílias de agricultores afetadas em municípios que padecem com a falta de água. A deputada enfatizou as perdas especialmente na produção do leite, que é a principal fonte de renda das famílias de agricultores no Sudoeste. “Essas perdas chegam a 35%, o que significa cinco milhões de litros de leite a menos por mês somente nos municípios do Sudoeste. “O governo federal já sinalizou apoio aos 40 municípios mais atingidos e avançam em Brasília as negociações com a Fetraf e com os municípios, por meio da Amsop e Amop. Mas está na hora de tanto o governo do estado quanto o governo federal olharem com mais carinho para as mãos que alimentam a nação, a agricultura familiar, castigada pela seca na nossa região”, disse Luciana. “A entrega de sementes para o replantio das lavouras, o incentivo à proteção das fontes e minas naturais de água e o pagamento de um salário mínimo por mês às famílias atingidas, à título de bolsa estiagem, são as maiores necessidades dos agricultores”, completou a deputada.
Luciana é autora de uma proposição para a criação de um programa estadual de apoio e incentivo à proteção de fontes nas comunidades rurais do Paraná. “As famílias que protegem suas fontes sentirem menos os efeitos da estiagem”, afirmou Luciana.
Pedágio
A redução das tarifas do pedágio nas rodovias paranaenses também motivou a manifestação dos agricultores familiares e sem-terra hoje na Assembleia Legislativa. A deputada Luciana lembrou que os altos preços cobrados têm influência no valor dos produtos comercializados, quando se embute no preço dos alimentos o frete mais caro para transporte da safra. Ela enfatizou a ação da bancada de oposição que pretende rever os contratos no estado. O coordenador estadual da Fetraf-Sul/CUT, Neveraldo Oliboni, declarou na Alep que o movimento dos agricultores também tem essa preocupação e vai aderir à campanha da bancada de oposição: “Nós vamos estar juntos nesta luta”, afirmou.
Veja as fotos da audiência pública que já estão disponíveis no Flickr:
http://www.flickr.com/photos/lucianarafagnin/sets/72157629847830581/
Jornalista: Thea Tavares (MTb 3207-PR).