Da assessoria/Curitiba

A moção de apoio apresentada pela bancada petista, nesta quarta-feira (07), na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), ao veto parcial da presidenta Dilma, à lei 12.842/2013, mais conhecida como “lei do ato médico” que tramitou por 11 anos no Congresso Nacional, foi aprovada.

De acordo com a deputada Luciana Rafagnin, são quatro milhões de profissionais em todo o Brasil, que teriam seus serviços comprometidos, caso não ocorresse o veto da presidenta. Isso significaria filas nos postos de saúde e hospitais e aumento de gastos para o Sistema Único de Saúde (SUS), pois o atendimento por uma equipe completa de saúde demora mais, sem falar da atual demanda por profissionais médicos em muitas localidades. “O trabalho na saúde é feito em equipe e todos os profissionais precisam ser respeitados. Cada profissional é responsável pelo seu limite de atuação”, defendeu Luciana.

A moção foi apresentada em apoio às entidades que compõem a Frente dos Conselhos das Profissões da Área da Saúde. Conselhos de: Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Enfermagem, Psicologia, Farmácia, Fonoaudiologia, Nutrição, Biomedicina, Assistência Social, Biologia, Optometria, e os Sindicatos dos: Fisioterapeutas e terapeutas do Ocupacionais do (Sinfito), Fonoaudiólogos do Estado do Paraná (Sinfopar), Sindicato dos Psicólogos (Sindipsi) e Associação Paranaense das Empresas Prestadoras de Serviços de Fisioterapia (Apfisio).

O presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional da 8ª Região – Paraná (CREFITO-8) e representante da Frente dos Conselhos das Profissões da Área da Saúde – FCPAS, Dr. Abdo Zeghbi, também fez uso da tribuna, pedindo o apoio dos deputados ao veto da presidenta. Ele falou sobre a pertinência da manutenção do veto aos artigos do Ato Médico, que trariam grande prejuízo às demais profissões ligadas à área da saúde. “O cidadão precisa ser tratado como um todo, de forma multidisciplinar”, disse Zeghbi.

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