Não houve avanços nas negociações com o governo do Estado, que se comprometeu apenas em fazer uma reunião dia 26/03 para conversar.

Com informações da APP-Sindicato

Cerca de 10 mil pessoas rumaram em caminhada, nesta quarta-feira (19), da Praça Santos Andrade até o Centro Cívico na Marcha em Defesa da Educação, promovida pela APP. Em todo o Estado, as escolas estaduais estão paralisadas, e os(as) educadores(as) fazem atos regionais e também se concentram em Curitiba, onde vão marcar com esta grande mobilização a semana de luta convocada pela CNTE.

“Estou aqui para reforçar a importancia dessa mobilização, quando se discute em todo o Brasil, as demandas dos trabalhadores na educação. Sabemos que no Paraná a situação dos nossos professores está muito difícil. Mas vamos reforçar o apelo ao Governo do Estado, para que olhe com atenção para os professores”, disse a deputada Luciana.

Uma comissão foi recebida no Palácio Iguaçu pelo secretário da Educação, FLávio Arns, para negociar com o governo os principais pontos da pauta: a implementação do piso, dos 33% de hora-atividade, criação de um novo modelo de atendimento à saúde e do pagamento dos mais de R$ 100 milhões de dívidas com os (as) professores (as) e funcionários (as).

De acordo com a presidente da APP-Sindicato, Marlei Fernandes, o governo apenas sinalizou que vai discutir dois ítens da pauta – em uma reunião marcada para o próximo dia 26 – um deles a reposição de conteúdo, sem descontar o dia da paralização e outro, sobre pagamento dos salários atrazados desde janeiro, dos Professores contratados pelo Processo Seletivo Simplificado (PSS), para o próximo vencimento.

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