“É importante estarmos atentos para essa realidade para propomos políticas públicas que previnam, ajudem a identificar e a combater esse problema, protegendo nossos jovens e a população como um todo”, disse a deputada Luciana.
Desde o início do mês, o Poder Legislativo do Paraná integra a campanha de conscientização e de esforços para combater os alarmantes índices de suicídios no estado. De acordo com os dados do Ministério da Saúde (Datasus/2016), 768 mortes de paranaenses foram registradas em 2016 como decorrentes de “lesões autoprovocadas intencionalmente”, o que correspondeu a uma média de dois registros de suicídios por dia no Paraná naquele ano. Em todo o País, foram 11.433 casos no mesmo período.
Em pronunciamento na sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (25), a deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) chamou a atenção para esse drama e destacou que, com base nas informações da Organização Mundial da Saúde, no ano passado (2018) foram registrados 225 casos de suicídios entre jovens de 15 a 29 anos. 171 desses casos se concentraram na faixa de 20 a 29 anos.
“É importante estarmos atentos para essa realidade para propomos políticas públicas que previnam, ajudem a identificar e a combater esse problema, protegendo nossos jovens e a população como um todo”, disse a deputada Luciana. Ela também ressaltou a preocupação com suicídios que ocorrem com a utilização de agrotóxicos. Os indicadores do Ministério da Saúde apontam que, em dez anos, de 2007 a 2017, mais de 12 mil pessoas no Brasil tentaram suicídio com o uso de venenos agrícolas. Dessas tentativas, 1.582 resultaram em óbito.
A regional da Saúde de Francisco Beltrão, em 2017, apresentou a maior taxa de suicídios a cada 100 mil habitantes, segundo as notificações junto às 22 unidades da Secretaria de Saúde no estado. Francisco Beltrão tem taxa de 13,8% de suicídios a cada 100 mil habitantes, o que representa um indicador maior que a média estadual, de 7,1%.
Autor: Thea Tavares