O Dia internacional da Mulher se apresenta como um momento de grandes reflexões. O mundo ainda é dos homens. A maior parte dos chefes das nações, a maioria absoluta dos parlamentares do mundo, a Fórmula 1, o futebol
O Dia internacional da Mulher se apresenta como um momento de grandes reflexões. O mundo ainda é dos homens. A maior parte dos chefes das nações, a maioria absoluta dos parlamentares do mundo, a Fórmula 1, o futebol. Nem tanto. As estatísticas mostram uma crescente participação feminina em todos os setores da sociedade. Nas empresas, universidades, nos esportes, televisão. Enfim a humanidade que tem a maior parte da história contada a partir do masculino começa a ter ares cada vez mais femininos. É bem verdade que ainda é uma fase de transição. Um momento de descoberta, de superação de preconceitos, de quebra de tabus. Ainda é momento para os movimentos femininos, que por si só são uma prova de que a igualdade ainda é uma luta, um sonho. Mas é um sonho em construção, que vai se tornando realidade a cada ano, a cada conquista.
A crescente participação feminina torna o mundo mais fraterno, mais humano. A mulher no trânsito significa menos violência. A mulher na empresa, mais respeito. A mulher na escola, menos desigualdade, a mulher na política, menos prepotência. Alias, por falar em mulher na política, me chamou a atenção o Jornal de Beltrão, edição de quarta-feira, 9. Na capa, duas mulheres do Sudoeste em audiência com o governo Roberto Requião para discutir os problemas da estiagem. A deputada Luciana Rafagnin e a prefeita de Pranchita, Iva Magnani.
Uma cena desta seria impossível de ser imaginada há 10 anos. Uma deputada, outra prefeita, ali, de igual por igual protagonizando um momento de crescimento. E para quem leu com cuidado a notícia, viu que o fato aconteceu bem no Dia Internacional da Mulher. Lendo outras páginas, nota-se que a Deputada Luciana foi notícia por outros fatores. Negociação de recursos para o programa de habitação rural da Cresol e o evento das mulheres em frente ao palácio.
Tudo isso no dia internacional da mulher. Essa é sem dúvida a mais sincera homenagem que as mulheres do Sudoeste poderiam receber. É a homenagem do trabalho, do compromisso e da representatividade. Certamente todas nós nos sentimos representadas. E por falar em Luciana, dá para sentir o bom momento do seu trabalho, que com sua postura e atuação firme, mesmo enfrentando muitos obstáculos, lutou e venceu. E continua lutando e conquistando, junto com o Sudoeste, recursos para a habitação e implantação do hospital regional, entre tantos outros.
Ontem, outro projeto seu aprovado foi notícia. O que limita o número de alunos em sala de aula nas escolas públicas. Importantíssimo não só para nós educadores, mas para toda a sociedade, pois quem sai ganhando com isso são as nossas crianças.
Enfim, todas nós estamos de parabéns. Parabéns pelo nosso dia, parabéns pelo nosso esforço. Mas especialmente quero dar os parabéns à Luciana, por aquilo que ela representa nesse momento na história política de Beltrão, do Sudoeste e do Paraná.