PAÍS GEROU MEIO MILHÃO DE EMPREGOS EM 2005 (BSB, DF – 17/05/2005) O Brasil bateu mais um recorde na criação de empregos formais: de janeiro a abril deste ano, foram criadas 558.317 vagas, o maior número dos últimos 13 anos

PAÍS GEROU MEIO MILHÃO DE EMPREGOS EM 2005 (BSB, DF – 17/05/2005) O Brasil bateu mais um recorde na criação de empregos formais: de janeiro a abril deste ano, foram criadas 558.317 vagas, o maior número dos últimos 13 anos. Somente em abril, o país gerou 266.095 empregos, também o melhor resultado para o mês de abril desde o início da série histórica do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em 1992. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo ministro do Trabalho e Emprego, Ricardo Berzoini.

“Os números são muito claros: o Brasil está crescendo numa proporção muito forte no mercado de trabalho, uma média mensal nos últimos doze meses de 127 mil, mais de 1,5 milhão nos últimos doze meses. Os dados são excepcionais e merecem comemoração”, afirmou Berzoini. O ministro diz acreditar que os resultados do segundo semestre serão ainda mais positivos que os do primeiro

Os setores que mais empregaram foram os serviços (246.772 postos), a indústria de transformação (131.108 postos) e o comércio (29.573 postos). Nos últimos 12 meses, houve crescimento de 6,54% (1.546.654 postos).

“A economia está permitindo a expansão do mercado de trabalho formal, o que é essencial para a melhoria das condições sociais do nosso povo. Eu acredito que o segundo semestre será até mais positivo do que o primeiro. Os dados da construção civil e também a programação da produção industrial para atender as encomendas de final de ano sempre permitem uma aceleração a partir de agosto. Está havendo um quadro e conjunção de fatores positivos que favorecem a geração de mais empregos formais”, avaliou Berzoini.

O desempenho positivo foi alimentado por fatores sazonais relacionados à cadeia produtiva do agronegócio (que respondeu por 36% do saldo de abril), potencializado pelos efeitos positivos da balança comercial e pela intensificação das contratações em atividades predominantemente ligadas à demanda interna.

Quando confrontado com o aumento observado do mês anterior (102.965 postos, ou +0,41%) e com abril de 2004 (187.547 postos, ou + 0,80%), no resultado do mês em questão sugere a continuidade do processo de recuperação do ritmo de crescimento do emprego formal, vislumbrado no mês de março de 2005.

Em termos setoriais, verificou-se expansão generalizada no mês em análise, com destaque para o setor de serviços, que respondeu pelo aumento de 87.475 empregos (+0,89%), superando o saldo de março de 2005 (54.136 postos) e o de abril de 2004 (49.011 postos), sendo que, no último caso, quase o dobro.

Outro setor importante foi a indústria de transformação, que cresceu 1,34% (79.495 postos), registrando o melhor resultado para o mês desde 1992. Todos os ramos industriais obtiveram saldos positivos no mês em questão, com oito dos doze ramos apresentando aceleração no ritmo de expansão em relação a março último.

Merece destaque a indústria de alimentos e bebidas, ao assinalar a colocação de 51.010 vagas (+3,94%), resultado em grande parte influenciado de fatores sazonais, no caso, o início do ciclo sucroalcooleiro na região Sudeste.

Comparativamente a abril de 2004, novamente o ramo que obteve o melhor destaque foi a indústria de alimentos e bebidas (1,53% em abril de 2004 e 3,94% em abril de 2005), em razão da antecipação das contratações associados à postergação dos desligamentos.

No período acumulado deste ano, sobressai-se o desempenho de segmentos fortemente afetados pela dinâmica do comércio externo: indústria de alimentos e bebidas (25.246 postos), indústria da borracha, couros e peles (24.448 postos), indústria têxtil (19.689 postos) e indústria de material de transporte (12.816 postos).

Entre os demais setores, pode-se inferir que aqueles predominantemente afetados pelo aquecimento da demanda interna apresentaram resultados amplamente favoráveis. No comércio, por exemplo, houve a geração de 33.308 empregos (+0,59%), o que representa 19.346 postos a mais comparativamente a março último (13.962 postos), e 6.082 postos quando a referência é o mês de abril do ano passado (27.226 postos).

No plano geográfico, todas as grandes regiões apresentaram aumento no número de trabalhadores com carteira assinada, merecendo destaque a região Sudeste (179.034 postos), devido, principalmente, ao início do ciclo de produção sucroalcooleiro e a região Sul (+37.314 postos).

Em abril, as regiões metropolitanas mostraram crescimento médio de 0,69% (71.565 postos), enquanto nos municípios não pertencentes a essas áreas, ocorreu incremento de 146.541 postos (+1,57%), revelando maior dinamismo do emprego nas cidades de pequeno e médio porte, em decorrência da expansão do emprego no complexo agroindustrial na região Sudeste.

As informações são do Ministério do Trabalho e Emprego.

(Fonte: www.pt.org.br )

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