Em entrevista ao vivo, para a TV Record, na tarde de ontem, e com a medalha de ouro no peito, Diego Hipólito, agradeceu o Presidente Lula por ter colaborado com a estrutura dos Jogos Pan-americanos. “Estas vaias não foram nada”, afirmou o ginasta campeão, em relação às vaias que o presidente Lula recebeu na abertura do Pan. Fonte: http://www.pt-pr.org.brhttp://www.pt-pr.org.br/noticias/noticiasdetalhe.asp?ID=2165 GINÁSTICA ARTÍSTICA TEVE IMPULSO APÓS APLICAÇÃO DE RECURSOS PÚBLICOS Luiza Bandeira Da Agência Brasil Rio de Janeiro – As medalhas de prata e de ouro conquistadas até agora nos Jogos Pan-americanos, na disputa por equipes feminina e masculina, mostram que a ginástica artística é um dos esportes que mais evoluiu nos últimos anos no Brasil. Há três décadas, a ginástica não contava sequer com uma confederação.
Hoje, os ginastas competem em campeonatos mundiais e Copas do Mundo com atletas de países com tradição no esporte, como os Estados Unidos e os do Leste Europeu. Nas últimas Olimpíadas, realizadas em Atenas, em 2004, a ginástica teve bom desempenho: chegou a três finais e conquistou os melhores resultados na história das disputam individuais.
De acordo com a ex-deputada estadual Georgette Vidor (PPS-RJ), que já foi técnica da seleção brasileira de ginástica olímpica, o principal fator que ocasionou a mudança foi a implementação da Lei Agnelo/Piva. A lei destina 2% da arrecadação das loterias esportivas para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que são repassados às diversas confederações.
Com esses recursos, segundo ela, foi possível formar uma seleção permanente de ginástica, em 2002. Atualmente, nove atletas fazem parte desta seleção, e treinam juntas no Centro de Excelência de Ginástica Artística, em Curitiba.
No centro, considerado o mais moderno do país, treinam também os atletas da seleção masculina de ginástica artística, da seleção de ginástica rítmica e de trampolim acrobático. Ao todo, 32 atletas participam dos treinamentos no centro de excelência.
Lá, os ginastas recebem acompanhamento médico e psicológico, além de aulas particulares para os ginastas que cursam o ensino fundamental e básico. A maior parte dos investimentos feitos no centro vem de recursos públicos, por meio de patrocínios, como o da Caixa Econômica Federal, e de leis de incentivo ao esporte.
O dinheiro é usado também para dar bolsas-auxílio às atletas e para pagar os salários dos técnicos. Desde 2001, a seleção feminina de ginástica é treinado pelos ucranianos Oleg Ostapenko, Nadiia Ostapenko e Iryna Ilyaschenko, que, trazendo técnicas internacionais, colaboraram para o desenvolvimento da ginástica no Brasil.
O treinamento é intenso, segundo a ginasta Daniele Hypólito. “A gente treina sete horas por dia para se apresentar em, no máximo, um minuto e meio, então falhas acontecem”, disse a atleta, justificando a ausência de medalhas na competição de ontem (16).
O Brasil ganhou onze medalhas na ginástica masculina e feminina nas modalidades individual e geral. Foram quatro ouros e cinco bronzes conquistados ontem, e duas medalhas de prata – para as equipes masculina e feminina.
Fonte: Agência Brasil (http://www.radiobras.gov.br).