Deputada também convoca parlamentares do Sudoeste a se unirem em torno do ramal ferroviário
Curitiba, PR (21/02/2011) – A deputada estadual Luciana Rafagnin e líder da bancada do PT, durante pronunciamento na sessão da Assembleia Legislativa do Paraná na tarde desta segunda-feira, solicitou ao presidente da Casa, deputado Valdir Rossoni (PSDB), informações a respeito de uma notícia veiculada na semana passada sobre as novas medidas que atingem os cargos e recursos para as Comissões Permanentes da Casa. A deputada, que presidiu a Comissão de Agricultura, uma das 19 comissões permanentes, buscou esclarecer especificamente parte da matéria que colocava que cada comissão tinha disponíveis R$ 120 mil mensais para a contratação de pessoal. Na tribuna, Luciana disse que foi questionada e esclareceu que na comissão presidida por ela existia a liberação de apenas um cargo, cujo salário não excedia a R$ 4 mil mensais.
Rossoni respondeu à deputada que realmente há apenas uma previsão na Lei nº 16.390/2010 para a contratação de até 12 cargos comissionados, mas que isso até então não se confirmou. O que as novas medidas fazem é cortar o efeito da lei e, a partir delas, conforme se anunciou na semana passada, as comissões permanentes (que aumentarão para 22 no total) passarão a contar com dois cargos, cujos salários juntos podem chegar a R$ 18 mil/mês.
Ramal ferroviário para o Sudoeste: luta antiga da deputada
A deputada Luciana chamou a atenção dos colegas parlamentares, em especial os representantes da região Sudoeste, para somarem esforços no sentido de lutar pela conquista de um ramal ferroviário que barateará os custos com o escoamento da produção agropecuária da região. Desde 2003, Luciana vem defendendo essa causa e até propôs por meio da indicação legislativa nº 119/2003 que a obra fosse concretizada. A proposta foi encaminhada ao governo do estado em dezembro do mesmo ano, mas as discussões entre os governos federal e estadual não avançaram.
Agora, Luciana quer retomar essa bandeia e pede o apoio dos demais colegas. “É uma reivindicação antiga da região, uma necessidade e sabemos que pode baratear de 20% a 40% os custos da atividade produtiva. Estima-se que o Sudoeste represente cerca de 12% da produção de grãos do estado, mas seu escoamento é amparado quase que exclusivamente no transporte rodoviário em estradas pedagiadas”, alerta Luciana.
Jornalista: Thea Tavares (MTb 3207-PR).