O objetivo é evitar a produção e a comercialização dos organismos geneticamente modificados. “Transgênicos: vedar seu cultivo, sua manipulação, sua importação, sua industrialização, seu transporte e sua comercialização”. Esta é a proposta de entidades ligadas à agricultura familiar do Paraná e de deputados estaduais e federais.

Nesta segunda-feira, representantes da Fetraf-Sul, Deser, Rede Eco Vida, Fórum Oeste, Aopa e os deputados estaduais do PT Luciana Rafagnin, Elton Velter, Padre Paulo e Pedro Ivo e o deputado federal Assis do Couto estiveram reunidos no salão nobre da Assembléia Legislativa discutindo o assunto. As lideranças estão preocupadas com o plantio dos OGM (Organismos Geneticamente Modificados) e por isso estão se mobilizando para a não liberação dos transgênicos.

Na AL do Paraná existe um projeto proibindo os OGM que já recebeu aprovação da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) faltando apenas a votação em plenário. Em Santa Catarina, projeto semelhante também já foi aprovado, proibindo os transgênicos naquele Estado. Um dos objetivos, agora, é unir forças com o Estado catarinense. A deputada estadual Luciana Rafagnin enfoca que esta união entre parlamentares, entidades e a sociedade é muito importante. “Os estudos ainda não mostraram quais as conseqüências que os transgênicos podem causar ao ser humano. Não há nada que garanta que isso não traga nenhum mal. Sou contra a produção e comercialização desses produtos”. Luciana lembra que o governador Roberto Requião também tem declarado que é contra e que seu governo vai lutar pela não produção dos produtos transgênicos.

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