A cientista russa Doutora em Biologia, Irina Ermakova, tornou público os resultados da pesquisa liderada por ela no Instituto de Atividades Nervosas e Neurofisiologia da Academia de Ciências Russa
Essa é a primeira pesquisa que determina claramente a dependência entre ingerir soja geneticamente modificada e a reação às criaturas vivas (Da Agência Estadual de Notícias – http://www.agenciadenoticias.pr.gov.br)
A cientista russa Doutora em Biologia, Irina Ermakova, tornou público os resultados da pesquisa liderada por ela no Instituto de Atividades Nervosas e Neurofisiologia da Academia de Ciências Russa (RAS). Essa é a primeira pesquisa que determina claramente a dependência entre ingerir soja geneticamente modificada e a reação às criaturas vivas.
Durante o experimento, Ermakova adicionou flocos de soja geneticamente modificadas aos alimentos de ratos fêmeas duas semanas antes da gestação, durante a gestação e enfermagem. No grupo de controle havia ratos fêmeas que não tinham se alimentado com comidas geneticamente modificadas. O experimento foi formado com três grupos de três ratos fêmeas: o primeiro era o grupo controle, o segundo era o grupo com adição de soja transgênica, e o terceiro grupo com a adição de soja tradicional. Os cientistas contaram o número de ratos fêmeas que deram à luz a ratos com vida e os nascidos mortos.
De acordo com os resultados da pesquisa, o alto nível de anormalidade e morte posterior ao parto foi detectado a partir das fêmeas que foram alimentadas com adição de soja transgênica à comida. E 36% dos ratos nascidos vivos, estavam abaixo do peso, ou seja, com menos de 20 gramas, o que mostra uma evidente baixa condição.
“As estruturas de morfologia e bioquímica dos ratos são muito similares as dos seres humanos, e isso faz com que esses resultados nos preocupem muito”, disse Irina Ermakowa ao escritório de imprensa NAGS. De acordo com o vice-presidente da NAGS, Aleksey Kulikov, a informação recebida pela Dra. Ermakova confirma a necessidade de testes em grande escala de produtos transgênicos influenciando outras criaturas.
Milho transgênico – Em maio deste ano, o jornal “The Independent”, de Londres, publicou artigo do jornalista Geoffrey Lean, com o título “Milho Transgênico causa alteração em rato”. O texto denunciou que ratos alimentados com uma dieta rica em milho geneticamente modificado desenvolveram anormalidades em seus órgãos internos e alterações em seu sangue, segundo um estudo.
Cientistas consideram as descobertas como confirmação de um estudo britânico de sete anos atrás, que apontava que ratos alimentados com batatas transgênicas sofriam danos à saúde. Aquela pesquisa, severamente criticada pela comunidade científica britânica foi interrompida e Arpad Pusztai, o cientista que liderou o estudo, foi forçado a se aposentar. Pusztai também reportou uma “enorme lista de diferenças significativas” entre ratos alimentados com milho convencional e modificado.
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COMENTÁRIOS:
“Acho que o que mais temíamos começa a ser desvendado e publicado. Será que a Natureza vai suportar isso? O ser humano está mudando os aspectos naturais, inventa isso, inventa aquilo, muda isso muda aquilo e esqueceu que é um simples mortal, e que a natureza pode se vingar da forma mais arrasadora que pode existir ou aos poucos como vem fazendo. Essa pesquisa traz para nós consumidores uma realidade do nosso dia-a-dia e que precisamos refletir e buscar alternativas para zelar pela nossa saúde e pela natureza, proteger a natureza é proteger a nossa vida”.
(Edson Paulo Possamai – edsonpp@cresol.com.br).
“A questão dos transgênicos e, de modo especial, das pesquisas sobre os danos à saúde do ser humano, praticamente foram banidas da mídia. É preciso que estas pesquisas e as publicações científicas neste campo, sejam popularizadas para que o nosso povo possa se manifestar e pressionar o governo para a gravidade do problema e, assim, executar a proibição da produção e comercialização de alimentos transgênicos. TRANSGÊNICOS NUNCA MAIS”.
(Jorge Tarachuque, de Telêmaco Borba-PR – jorgetarachuque@hotmail.com)