Políticas de proteção às mulheres e combate ao câncer de pele em debate nesta segunda-feira na Assembleia

Foto: “Políticas públicas para mulheres: conquistas e desafios” foi o tema do seminário proposto pela deputada Luciana. Foto: Dálie Felberg/ALEP.

A segunda-feira, 2 de dezembro, começou com o seminário “Políticas Públicas para as Mulheres: Conquistas e Desafios”, realizado no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná por iniciativa da deputada Luciana Rafagnin (PT), vice-presidente da   Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Casa.  O evento, que trouxe autoridades no assunto para o debate, faz parte dos 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero, uma campanha internacional de combate à violência contra mulheres e meninas que acontece todos os anos, entre 25 de novembro e 10 de dezembro, como explica Luciana.

A ex-secretária nacional do Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres da Presidência da República, Aparecida Gonçalves, apresentou dados do Ministério da Saúde que estão no Atlas da Violência, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), que mostram que foram registrados 4.936 assassinatos de mulheres em 2017. Uma média de 13 homicídios por dia, o maior número em uma década, sendo que a maior parte das vítimas (66%) é negra, morta por armas de fogo e dentro de casa. Ela também fez questionamentos sobre os desafios de baixar esses números.

Durante a tarde, no começo da sessão Plenária, o deputado Anibelli Neto (MDB), convidou a médica dermatologista, Flávia Trevisan para apresentar os dados e falar sobre a incidência do câncer de pele, em função da campanha Dezembro Laranja, mês de prevenção à doença. Anibelli Neto, que aproveitou para divulgar uma cartilha com dicas e informações sobre cuidados e prevenção, é o autor da lei que criou o Dezembro Laranja.

Flávia Trevisan explicou que não há outro caminho para evitar o câncer de pele se não pela prevenção.

Ela também lembrou que se a doença for descoberta no início, as chances de cura podem chegar a 95%. Flávia Trevisan disse ainda que a campanha tem fortalecido o trabalho das instituições que atuam no combate ao câncer de pele.

Durante a sessão, os parlamentares votaram uma pauta com 21 projetos. Entre eles, o que obriga funcionários de empresas de   entregas em domicílio, a portar em local visível uma identificação contendo nome completo, foto, RG e CPF. Uma medida que, segundo o autor, o deputado Alexandre Amaro (Republicanos), tem o objetivo de proporcionar mais segurança aos consumidores. A proposta também determina que as informações referentes ao entregador deverão ser encaminhadas ao cliente no ato do agendamento do serviço de entrega de maneira física ou digital.

Fonte: ALEP

Autor: Com informações do site da Assembleia Legislativa do Paraná, repórter Cláudia Ribeiro.

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