Após a realização de uma greve que durou 24 dias, o governo decidiu colocar em votação um substitutivo para o PCCV apresentado pela categoria.
A deputada Luciana Rafagnin recebeu em seu gabinete, na tarde desta terça-feira, dirigentes do SindSaúde-PR, que lhe entregaram carta solicitando apoio para que o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), especifico para os agentes da saúde, seja acrescido das emendas apresentadas pela categoria, durante assembleia realizada hoje, em Curitiba, com representações de todo o Paraná.
Após a realização de uma greve que durou 24 dias, o governo decidiu colocar em votação um substitutivo para o PCCV apresentado pela categoria. De acordo com Valdete dos Santos Strauski, o substitutivo colocado em pauta durante a assembleia de hoje, recebeu emendas e assim que forem feitos os ajustes propostos, segue para a Assembleia Legislativa para aprovação dos deputados.
Uma das preocupações da categoria é com o tempo hábil para tramitação e aprovação do referido projeto, dentro do prazo legal, por este ser ano eleitoral. Eles consideram que o mais importante na aprovação do plano é passar a contar com um regimento próprio para a categoria.
A deputada Luciana também pediu informações aos representantes do SindSaúde sobre a situação da Unidade de Regulação de Leitos (URL) de Ponta Grossa, fechada desde oinício de janeiro. Eles confirmaram que a unidade continua fechada e com outros agravantes para a saúde da 3ª regional de saúde que foi extinta pelo atual governo, que determinou que a 1ª regional que fica em Curitiba, atenda a demanda deixada pela 3ª regional. “Para vocês terem ideia, nem contato por telefone, não conseguimos com a regional de Curitiba, pois não há estrutura suficiente para atender, muito menos leitos”, disse o agente de saúde Jean Carlos Oliveira. Eles observaram ainda que o Hospital Regional de Ponta Grossa ficou uma semana com os telefones cortados por falta de pagamento e que a vigilância também parou de atender, pelo mesmo motivo.
Já, um projeto do executivo, para um adicional de 900 milhões para a saúde e que aponta inconstitucionalidade, está tramitando em regime de urgência na Alep. Na avaliação da bancada petista, a iniciativa representa uma manobra desesperada do governo Richa para que o Estado possa respeitar os 12% de investimento mínimo do orçamento na saúde, como determina a Constituição Federal.